sábado, 3 de setembro de 2016


RESULTADOS DOS CONCURSOS – IX FESMUZA

II PRÊMIO A CARTA
1º Colocado: José Roberto Celestino Pedrosa – Taquaritinga do Norte-PE
2º Lugar: José Romero Araújo Cardoso – Mossoró-RN
3º Lugar: Emiliano Pordeus Silva – Sousa-PB
4º Lugar: Ruth Hellmann Claudino – Dourados-MS
5º Lugar: Eriberto Henrique – Jaboatão dos Guararapes-PE

II CONCURSO LEMBRANÇA DO ÍDOLO
1º Lugar: José Romero Araújo Cardoso – Mossoró-RN
2º Lugar: Paola Cristina Ribeiro Marcellos – Gama-DF
3º Lugar: José David Emanoell Feitoza Braga – João Pessoa-PB
4º Lugar: Jory Jacques Barreto – Monteiro-PB

V CONPOZAGÃO
1º Lugar: José David Emanoell Feitoza Braga – João Pessoa-PB / Poesia: HERANÇA GONZAGUEANA.
2º Lugar: Gracieli Borges Ferreira – Santa Cruz da Conceição-SP / Poesia: SANFONEIRO HEREDITÁRIO.
3º Lugar: Jerismar Batista de Sousa (Jerismar Pintor) – São João do Rio do Peixe-PB / Poesia: JOQUINHA, O SOBRINHO DE GONZAGÃO.
4º Lugar: Jory Jacques Barreto – Monteiro-PB / Poesia: ANTES QUE NINGUÉM CONTE.
5º Lugar: Adriana Gusmão Antunes - São Mateus-ES / Poesia: JOQUINHA, MEMÓRIA CULTURAL DOS GONZAGAS.

IX FESMUZA
1º Lugar – Ana Paula Nogueira da Silva, de Granitos-PE, mas que reside atualmente no Crato-CE, interpretando a música Vem Morena, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1949);
2º Lugar – Sarah Lorena Dantas de Freitas, de São João do Rio do Peixe-PB, com a música O cheiro da Carolina, de Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1956);
3º Lugar – Chico de Teresa, do Cedro-CE, executando a música Pau de Arara, de Luiz Gonzaga e Guil Morais (1952);
4º Lugar – Ranier Oliveira Sousa, de Juazeiro do Norte-CE, com a música Légua Tirana, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (1949).

quarta-feira, 22 de junho de 2016

NOTA DE ESCLARECIMENTO: Parque Cultural anuncia reformas em alguns concursos gonzagueanos


A Diretoria do Parque Cultural O Rei do Baião, localizado no município de São João do Rio do Peixe-PB, após reuniões extraordinárias e, levando em conta a crise financeira que o Brasil atravessa, resolveu em comum acordo tomar a seguinte decisão: revogar os concursos EXALTAÇÃO AO XAXADO e LOUVOR AO RITMO além da modificação nos valores dos prêmios oferecidos na 1ª CORRIDA DE SÃO SEVERINO, que passam a obedecer a seguinte ordem de valores:
1º Lugar – R$ 500,00 (quinhentos reais)
2º Lugar – R$ 300,00 (trezentos reais)
3º Lugar – R$ 200,00 (duzentos reais)
Como já existem regulamentos já anunciados, este importante aviso esclarece que ficam nulos os regulamentos emitidos anteriormente e da modificação dos prêmios dos respectivos concursos acima citados.
São João do Rio do Peixe-PB, junho de 2016.
Francisco Alves Cardoso
Presidente do Parque Cultural O Rei do Baião

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Parque Cultural promove 1ª Corrida de São Severino


O Parque Cultural “O Rei do Baião” vai promover a 1ª CORRIDA DE SÃO SEVERINO, na abertura do IX FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, no próximo dia 19 de agosto, na Fazenda São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB.

A corrida vai acontecer às 16h00 do dia 19 de agosto, fazendo a abertura solene das festividades em homenagem a Luiz Gonzaga.

Uma comissão organizadora já está encarregada pelos preparativos da corrida, inclusive com a força policial, para que todos os atletas participantes sejam bem protegidos e tratados.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Notas sobre a importância do Festival de Músicas Gonzagueanas (FESMUZA) para a perpetuação da arte do eterno Rei do Baião


Por José Romero Araújo Cardoso
Louvado seja o momento que, no Rio de Janeiro, então capital federal, estudantes cearenses conseguiram convencer Luiz Gonzaga a deixar de lado imitações de ritmos estrangeiros e apostasse todas as fichas na autenticidade do estilo musical riquíssimo que outrora tocara pelas quebradas do sertão oeste indômito do Estado de Pernambuco, em forrós pé-de-serra, acompanhando o pai Januário, sanfoneiro renomado e respeitado naquelas plagas distantes.
Após obter nota máxima do rígido Ari Barroso em conceituado programa radiofônico, Luiz Gonzaga peregrinou em busca de quem pudesse ajudá-lo a aperfeiçoar e colocar letras em músicas que trazia na lembrança.
O advogado cearense Humberto Teixeira surgiu como a primeira parceria de relevo, resultando em clássicos como Asa Branca, Qui nem Jiló, Respeita Januário, Xanduzinha, Paraíba, entre outras composições célebres que integram o cancioneiro nacional.
Em seguida, outros passaram a integrar a história de vida do bravio nordestino, a exemplo de Zé Dantas, Zé Marcolino, etc. Inúmeros sucessos foram se avolumando ao longo do tempo, transformando Luiz Gonzaga em ícone de uma povo.
No presente, acontece experiência magistral, no que diz respeito à luta em prol da permanência do legado musical do grande e eterno sanfoneiro do riacho da Brígida, através do Festival de Músicas Gonzagueanas, cujo evento é patrocinado e realizado pelo Grupo São Francisco no Parque Cultural O Rei do Baião, localizado no município paraibano de São João do Rio do Peixe, projeto extraordinário elaborado a partir de todos os ditames que regem a filosofia de vida do grande articulista cultural Francisco Alves Cardoso.
Ecoando forte e altivo nas quebradas do sertão, o apelo para que a herança cultural de Luiz Gonzaga, concretizado em forma de acordes, sons, melodia e harmonia, tem vibrado firme pelas veredas da terra do sol, trazendo à tona artistas grandiosos que tem a oportunidade de mostrar brilhante arte que traduz a alma de um povo, a alma do sertão.
Faz gosto ver a nova geração cultivando de forma sublime a arte do eterno e insubstituível Rei do Baião, pois muitos sanfoneiros que vem participando do Festival de Músicas Gonzagueanas ainda estão em tenra idade, os quais vem demonstrando que, independente de espaço ou de tempo, Luiz Gonzaga será sempre referência quando o assunto disser respeito ao nordeste brasileiro.
Artistas experientes também vem integrando o elenco dos que vem participando do já consagrado Festival de Músicas Gonzagueanas, pois a influência que Luiz Gonzaga exerce sobre a gente nordestina é antiga, demonstrando sua importância no cenário regional.
Um solo perfeito de sanfona executando Qui nem jiló ou Juazeiro, bem como todas as músicas do repertório gonzagueano, serve de bálsamo para atenuar o sofrimento de um povo nobre que não se enverga perante as dificuldades, razão pela qual tem sido louvável, na expressão literal do termo, a ênfase atribuída ao Festival de Músicas Gonzagueanas que ocorre nas dependências do Parque Cultural O Rei do Baião.
José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Escritor. Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

JACKSON E CARIÊ




Escreveu: Francisco Alves Cardoso – 18/04/2016

            Alguém me perguntou nos últimos dias porque essa homenagem tão especial à Jackson do Pandeiro, através do Concurso “Louvor ao Ritmo”, no IX FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, promovido anualmente pelo Parque Cultural “O Rei do Baião”, na Fazenda São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB.
            Orgulhosamente falo sobre o assunto, em primeiro plano porque Jackson é uma das maiores estrelas da música e do ritmo. Ele é um dos orgulhos paraibanos, pois levou o nome da nossa Paraíba para o Brasil e o mundo inteiro. Em segundo plano, tive a felicidade de conhecer Jackson quando tinha apenas dez anos de idade, aproximadamente, e ele já contava com trinta e três anos. Esse encontro aconteceu no Sítio Lagoa Redonda, município de Sousa-PB, onde nasci.
            Jackson tinha uma amizade muito forte com um primo meu, de nome Antônio Cardoso, filho de Claudino Cardoso de Araújo, conhecido como “Cariê”, criado em Campina Grande. Antônio, também era conhecido como “Cariê”, e era dono de um cabaré juntamente com Jackson do Pandeiro. Os dois tinham a mesma idade.
            Na década de cinquenta, meu primo veio à Lagoa Redonda visitar a família, como sempre fazia, e Jackson veio com ele, passou dois dias na fazenda do coronel José Rocha, exibiram os seus pandeiros, cantaram e alegraram a todos nós.
            Nesse tempo ele já morava em Recife, mas fez esse passeio até a Fazenda Lagoa Redonda, talvez de férias com o meu primo Cariê, já que eram grandes amigos.
            Foi um encontro rápido, eu muito criança, ele já maduro, não houve nenhuma conversa, só admiração da minha parte, vendo os dois executarem os pandeiros com perfeita arte, coisa que nunca tinha visto.
            Ele teve a coragem de trocar os cabarés de Campina Grande e João Pessoa e seguir para centros maiores, tornando-se ídolo do mundo como “pandeirista” famoso e “sanfoneiro de boca”.
            O destino reservou outro grande momento, completamente diferente entre eu e Jackson: no dia dez de julho de mil novecentos e oitenta dois, colei grau como advogado pela Universidade Federal da Paraíba, e Jackson faleceu no Rio de Janeiro, no mesmo dia, acometido de uma embolia cerebral.
            Portanto, homenagear Jackson do Pandeiro no Parque Cultural “O Rei do Baião” é alegria, felicidade, coragem e abertura da alma para recepcionar um dos maiores astros da música brasileira.
            O destino reservou esse momento para invadir o meu ego e o corpo bater palmas nesse Parque que significa amor, luz, força, trabalho, reconhecimento e apoio do Divino sobre minha pessoa.
            Repito sempre: Sou um homem muito feliz!

Prof. Vingt-un Rosado, Um Pioneiro da Cultura Mossoroense

Por Almir Nogueira da Costa
vingt-un
Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, um dos pioneiros como fundador desta Academia, era o primeiro ocupante da cadeira de Alípio Bandeira. Em se tratando de cultura, o professor Vingt-un fora uma grande celebridade cultural mossoroense, que nasceu no dia 25 de setembro de 1920, em Mossoró (RN). Vingt-un era casado com América Fernandes Rosado Maia (12 de março de 1922 + 21 de dezembro de 2009), nascendo desse enlace matrimonial, os seguintes filhos: Maria Lúcia Fernandes Rosado, Jerônimo Vingt-un Rosado Maia Júnior, Jerônimo Dix-sept Rosado Maia Sobrinho, Lúcia Helena Rosado da Escóssia, Isaura Ester Fernandes Rosado Rolim e Leila Rosado. Era o filho mais novo do senhor Jerônimo Rosado e Isaura Rosado. Vingt-un como toda criança de uma boa família, recebeu também uma boa educação em todos os aspectos. Sua formação acadêmica se deu na Escola Superior de Agricultura de Lavras (MG), atual Universidade Federal de Lavras (MG), sob o registro de nº 3.409 (23/01/1945).
No aspecto político, candidatou-se a Prefeito de Mossoró no ano de 1968, não obtendo sucesso no pleito eleitoral; mas, no período de 1973 a 1977 assumiu o cargo de Vereador. No que se refere aos cargos públicos, ele ocupou os seguintes: Tesoureiro do Centro Estudantil Mossoroense; Bibliotecário da Biblioteca Cônego Estevam Dantas; no Grêmio Literário Santa Luzia; Redator da Revista “O Agricultor”, na Escola Superior de Agricultura de Lavras (MG);Bibliotecário do Clube Ipiranga; Primeiro Secretário e Bibliotecário do Centro Acadêmico de Agronomia da Escola Superior de Agricultura de Lavras (MG); Secretário da Cooperativa de Crédito Mossoroense; Diretor-Presidente da Mossoró Sociedade Rádio Ltda; Vice-Presidente da Sociedade dos Amigos do Museu Nacional (1962-1963); Presidente do Instituto Brasileiro do Sal (1961-1964); Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia (1965); Presidente da Sociedade Botânica do Brasil (1973-1974); Diretor-Gerente da Sociedade Anônima Jerônimo Rosado; Presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Sal (1961-1964); Diretor Responsável da “Brasil Salineiro” (1961-1964); Primeiro Secretário do Instituto Cultural do Oeste Potiguar; Presidente do Conselho Técnico-Administrativo da ESAM (1974-1978); Diretor da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (1988-1990); Coordenador da Sociedade Brasileira de Malacologia/RN (1975-1977); Presidente da Fundação Guimarães Duque (1978-1991); Presidente do Conselho Técnico-Científico da Fundação Guimarães Duque (1978-1991) entre muitos outros.
O mestre Vingt-un foi um homem de um currículo riquíssimo na prestação de serviços à cultura e comunidade mossoroense, principalmente e, em reconhecimento ao grande homem que foi, muitas homenagens lhe foram feitas ainda em vida. Entre essas podemos citar: Professor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, (25/05/1981); Diploma de Amigo da Cultura pelo Conselho Estadual de Cultura do Ceará (03/03/1983); Professor Emérito da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (18/07/1981); Paraninfo dos Contadores da Escola Técnica de Comércio União Caixeiral (1949); Honra ao Mérito: Turma de Engenheiros Agrônomos da ESAM (1971); Medalha do Mérito da Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais (1983); Medalha do Mérito Mossoroense (31/01/1083); Paraninfo Geral dos Concluintes de todos os cursos da Universidade Regional do Rio Grande do Norte (17/12/1983); Sessão de Homenagem do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba (1982); Diploma de Honra ao Mérito da Sociedade Recreativa dos Engenheiros Agrônomos de Mossoró (1985); Medalha Comemorativa do Cinquentenário da Academia Norte Rio-grandense de Letras (03/12/1986);Instituição das Sessões Magna Branca pela Loja Maçônica Jerônimo Rosado (a partir de 25/09/1990); Medalha “Alberto Maranhão”, pelo Conselho de Cultura do Rio Grande do Norte (1998); Comenda de Honra ao Mérito de Serviço Literário (14/09/1991); Mérito Centenário “Câmara Cascudo”, Prefeitura de Natal/RN (1998); Homenagem do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte aos 50 Anos da Coleção Mossoroense; Diploma de Honra ao Mérito concedida pela Loja Maçônica Jerônimo Rosado (25/09/1999); Presidente de Honra da Academia Norte Rio-grandense de Ciências (30/10/1992); Patrono da Turma de Formando da Escola Palas Atenas (2000); Patrono dos Formandos do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (17/05/2002); Comenda “Carlos Drummond de Andrade” pelo 1º Encontro Norte-Nordeste de Autores Literários (08,09/08/2003); entre muitas outras homenagens.
O grande defensor da cultura local, entre tantas boas ações, nos deixou também o importante legado da Fundação Vingt-un Rosado, onde estão catalogadas todas as obras da Coleção Mossoroense, uma das maiores registradas em todo o Brasil. Para se ter uma ideia do sucesso dessa Coleção, em junho de 2005, foi publicada uma plaquete de autoria do próprio Vingt-un, sob o título: A Coleção Mossoroense e sua História de 56 Anos de Teimosia, cujo número estava sob o registro de nº 2.711.
Na Fundação que tem o seu nome, foi ele o organizador de muitos trabalhos culturais e históricos, nos quais podemos citar: Os Silvícolas Brasileiros e o Preformismo (1949); Breve Noticia Sobre a Batalha da Cultura (1978); ESAL, ESAM (1992); Os quatro Grandes da História da ESAL (1992); Conversa Sobre a Bastilha (1995); Um Possível Caso de Telegonia Entre os Nossos Indígenas Mencionado por Anchieta (1949); Três Discursos (1953); Dez Temas de Genética (1956); Conversa Sobre a Paleontologia da Região de Mossoró (PMM/DDEC); Alguns Dados Genealógicos Sobre a Família Rosado (1958); Três Crônicas Sobre o 13 de Junho (1977); A Abolição, Festa da Inteligência (1965); Alguns Apontamentos Sobre Tibau (1980); Saudação ao Ministro João Alves Filho (1989); Discurso do Náutico (1990); Discurso de Brasília (1990); Visitando o Sertão (1991); Documentário Abolicionista (1991); A Hipótese do Deslizamento dos Continentes e o Museu Municipal de Mossoró (1991); Comentários ao Histórico da Exploração na Bacia Potiguar Imersa (1991) ;Mossoró no Cinquentenário da Academia Paraibana de Letras (1991); Discurso da União Caixeiral (1991); Carlota Joaquina de Paiva Maury (1991); Um Plano de Arborização da Cidade em 1977 (1991); João Ulrich Graf (1991); Três Discursos na Noite da Cultura (1992); Homenagem a Pedro Batista de Melo (1992); Mensagem a Dix-huit Rosado (1996); Nove Meses na Vida de Uma Fundação de Cultura (1996); Chegamos a Iracema nas Asas da Poesia (1998); Ao ICOP, o Nosso Muito Obrigado (1998); Luiz da Câmara Cascudo e Mossoró (1999); A História do Petróleo Potiguar, Antes e Depois de 1979 (2000);Os Problemas da Saúde na Intendência Jerônimo Rosado (2000); Lembranças de Dix-sept (2001); As Histórias de Mossoró (2001); O Meu Encontro Com o Motim das Mulheres (2002); Oito Localidades Fossilíferas de Amonoides na Bacia Potiguar (2002); Os Notáveis Que Vicente Sabóia Trouxe para Mossoró (2003); O 30 de Setembro Nasceu na Maçonaria (2003), dentre outros.
Todo esse amor incansável em prol da cultura da gente, contribuiu também para descobrir talentos literários, em prosa ou verso, dentre eles: Crispiniano Neto / Erro de Lá, Fraqueza de Cá; Vingt-un Rosado / Desta Vez os Britânicos da Petrobras Vieram de Outros Países do Continente Brasileiro; Geraldo Maia / Mossoró-153 Anos de Emancipação Política; Ana Luiza Cardoso / Museu Preserva Memória Sertaneja; Marcos Pinto / Família Paraguai. De Apodi ao Governo do RN; Vingt-un Rosado / Um Dia as Torres Voltarão aos Sagrados Chãos de Mossoró; Vingt-un Rosado / A Faculdade de Medicina de Mossoró e Um Começo de História; José Romero / A Importância do Mecenato da Batalha da Cultura, em visita de Vingt-un Rosado à Pombal/PB; Jerônimo Dix-sept Rosado Maia Sobrinho / Curriculum Vitae; Vanja Lúcia Freitas dos Reis / Sopro Lírico; Geraldo Maia / A Festa da Padroeira; Nestor Lima / Notas Bibliográficas Norte Rio-grandense; Luiz da Câmara Cascudo / Figuras do RN (2ª Edição); Cid Augusto / Entrevista com Tomislav Femenik; Jornal Gazeta do Oeste / Pe. Sátiro, 50 Anos de Sacerdócio, dentre muitos outros perfazendo um total de 4.320 (quatro mil, trezentos e vinte) títulos até julho de 2005.
Portanto, aí está esse pequeno histórico biográfico de um dos maiores símbolos da cultura Mossoroense chamado Jerônimo Vingt-un Rosado Maia. Há ainda muito que descrever sobre esse grande homem que ao longo de sua vida labutou em prol de sua terra, da sua gente e da cultural local. Porém, usando da sua simplicidade colocava-se no pé de igualdade dos seus, sem nunca deixar o status e a sua posição social subir-lhe à cabeça. Afinal, os grandes homens são simples, humildes, diplomáticos, educados, corteses, inteligentes, e assim era Vingt-un.
O professor, escritor, agrônomo, trabalhador braçal da cultura mossoroense faleceu no dia 21 de dezembro de 2005, deixando saudades para os familiares e os amantes da cultura e da história local.
Prof. Almir Nogueira da Costa é Diretor da Biblioteca Pública Municipal Ney Pontes Duarte – Mossoró – RN