segunda-feira, 31 de março de 2014

CAMPEÕES DO FESMUZA



O sanfoneiro Chico de Tereza, da cidade de Cedro – CE, foi o grande campeão do III FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, promovido pelo Parque Cultural “O Rei do Baião”, na Comunidade São Francisco – São João do Rio do Peixe – PB em 2010defendendo a música “Assum Preto", de Luiz Gonzaga e Zé Dantas  1950.


Estrela do Norte, de Fortaleza – CE, foi o campeão do IV FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, promovido pelo Parque Cultural “O Rei do Baião”, na Comunidade São Francisco – São João do Rio do Peixe – PB, em 2011, defendendo a música “Ranchinho de Paia”, de Francisco Elion – 1981.


O garoto Cícero Paulo, oito anos de idade, de Juazeiro do Norte – CE, foi bicampeão do V e VI FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, promovido pelo Parque Cultural “O Rei do Baião”, na Comunidade São Francisco – São João do Rio do Peixe – PB, em 2012 e 2013, defendendo respectivamente "Asa Branca", de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira  1947 e "Baião", de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira  1949.

HISTÓRIA DA MISSA DO VAQUEIRO DE SERRITA-PE



A missa do Vaqueiro tem sua origem no assassinato do vaqueiro RAIMUNDO JACÓ, morto traiçoeiramente nas caatingas do Sítio Lages no município de Serrita/PE. Segundo a história Raimundo Jacó era um excelente vaqueiro.

Quando aboiava seu canto atraia o gado para perto de si,de uma maneira impressionante. Era capaz de adivinhar onde dormia e comia cada cabeça de gado sob sua responsabilidade.

Raimundo e Miguel Lopes eram contratados de uma mesma fazenda, sendo Raimundo responsável pela quarda do rebanho do patrão e Miguel pelo rebanho da patroa. Entre eles ja havia uma rixa muito forte, pois Miguel sentia INVEJA das qualidades do seu companheiro.

No dia 08 de julho do ano de 1954, ambos partiram à procura de uma rês de estimado valor e famosa por suas astúcias animais. A rês pertencia a patroa e fora alcançada por Raimundo Jacó. Miguel chegou logo atraz de Jacó e se deparou com ele calmamente fumando o seu cigarro sentado perto do açude do sítio Lajes - Serrita - PE, a Rês amarrada e o seu fiel companheiro cachorro ao seu lado.

vendo isso Miguel ficou bastante irritado e com muita inveja, Pegou uma pedra de regular tamanho e bateu fortemente na cabeça de Jacó. Naquele dia o sertão todo estremeceu de tristeza e de dor.

Raimundo foi sepultado no local onde fora assassinado. Um fato que não poderia deixar de ser citado é que o seu amigo fiel cachorro acompanhou todo o trajeto do enterro. depois ficou ali até morrer de sede e de fome guardando o túmulo do seu amigo Raimundo Jacó.

Quanto a Miguel Lopes Houve processo mas foi arquivado por falta de provas. Miguel dizendo-se inocente e nunca foi esclarecido o acidente.

Hoje, em todo o sertão, cresce o mito em torno do seu nome, consagrado como protótipo do vaqueiro, símbolo de dedicação e coragem.

E o tempo juntou o espírito místico do povo, aliado ao credo do homem à terra, transformando o local da tragédia em constantes romarias. Muitos afirmam que graças foram alcançadas, atribuindo os milagres ao mártir vaqueiro.

No ano de 1971, por iniciativa do Pe. João Câncio, apoiado pelo cantor Luiz Gonzaga - primo de Raimundo Jacó - e pelo poeta Pedro Bandeira, famoso repentista do Cariri, realizou-se a Primeira Missa no local em homenagem à Raimundo, bem como à figura do Vaqueiro Nordestino.

Em 1973, por iniciativa da Prefeitura do município de Serrita, foi erguida a estátua de Raimundo Jacó, esculpida por Jota Mildes, artista de Petrolina(PE).

Em 1974, foi construído o Parque Nacional do Vaqueiro e em outubro de mesmo ano, foi criada a Associação dos Vaqueiros do Alto Sertão.

A MISSA DO VAQUEIRO atualmente atrai Turistas do mundo inteiro durante o mês de julho e aponta no Calendário de Turismo, como o 2º maior Evento Turístico de estado de Pernambuco.









Origem: História de Serrita

quinta-feira, 27 de março de 2014

EU, O REI E A RAINHA



Na década de setenta, a vida social e cultural de Sousa teve como guia uma dama de ouro, uma mulher de ferro. Conviveu com Lindalva Dias, a filha de Pedro João, a batalhadora incansável, a vencedora de todas as lutas.

Tive a felicidade de conviver com esse gênio por longos anos, nas campanhas em prol da melhoria da cultura, educação, a liberdade de ação e destacadamente a luta contra o racismo e a descriminação de ricos contra pobres, na cidade de Sousa.

Nas artes cênicas ela foi rainha do Teatro de Amadores de Sousa, acompanhando passo a passo o movimento efervescente daquele grupo teatral, razão maior das vitórias da cultura sousense.

Quando lancei meu nome para a presidência do Sousa Ideal Clube, em 1981 contei com o apoio daquela mestra da alegria. Ela teve grande participação na minha vitória, aliás como candidato único.

Histórica no levantamento das massas através do FERCASA, o maior festival regional da canção em todo o sertão paraibano.

Lindalva era a verdadeira rainha das grandiosas “festas de setembro”, transmitindo sentimento de alegria nas barracas da Virgem dos Remédios.

Educadora de grandeza superior, não permitindo a divisão de classes, fazendo sempre a união entre pretos e brancos, nobres e relegados. Para ela não existia o feio, todos eram bonitos.

O sorriso da “rainha das noites” brilhava sem cessar nas ruas de Sousa. Não tenho notícia de ter visto Lindalva tristonha, decadente ou amuada.

Pisava firme nas longas ruas sousenses. Não conhecia o orgulho acima do bem, não reclamava da dor, não chorava a tristeza e nem se maldizia nos momentos da derrota.

Assim era Lindalva, que hoje será a “Rainha do Parque”. Relembro a admirada do povo sousense, dançando a noite inteira no dia 28 de junho de 1981, no BNB Clube de Sousa, festa de São Pedro, animada por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

As noites da Cidade Sorriso eram tristes quando ela não se fazia presente. Todos lhe chamavam de o “Pé de Valsa”, pois era conhecida como a melhor dançarina da terra de Bento Freire.

No ano de 1982 tive a felicidade de dançar com ela a valsa da minha formatura como advogado, no dia 10 de julho, no Sousa Ideal Clube. Foi a última vez que bailei nos salões do meu clube com o riso e a simpatia daquela dançarina de ouro.

Numa noite enluarada, por volta das vinte e duas horas, mais uma vez no glorioso Sousa Ideal Clube ela me sapecou uma frase muito forte que ainda recordo a cada instante: “Chico, você está vendo todas essas pessoas aqui, todas de joelhos diante de tu. E tu de joelho diante de uma só pessoa”. Ri pra ela, ela riu pra mim, adentramos ao clube e desfilamos garbosamente com alegria, nossa eterna companheira.

Hoje, a saudade é matadeira. Ela me faz falta. A única fotografia que tenho me foi entregue pelo irmão Julimar.

Para eternizar essa grandeza da alegria peço licença aos diretores do Parque Cultural “O Rei do Baião”, a fim de colocar o seu retrato nas galerias gonzagueanas e chama-la para sempre de “Rainha do Parque”.

Ela e Luiz Gonzaga conduzirão esse pedaço de terra do semiárido nordestino aos píncaros da glória, iniciando o voo na Fazenda São Francisco, passando por Lagoa Redonda, Massapê dos Dias, Sousa, Exu e concluindo a viagem no Reino da Glória e da Fé.

O Rei e a Rainha.

Escreveu: Francisco Alves Cardoso – 25/03/2014

segunda-feira, 24 de março de 2014

Almoço de adesão


O Parque Cultural "O Rei do Baião" neste domingo 23 de março de 2014, promoveu um festivo encontro entre amigos gonzagueanos.

Um Almoço de Adesão foi realizado com renda revertida para a construção da Ala do Vaqueiro, que será inaugurada em junho próximo com a celebração da 1ª Missa do Vaqueiro naquela localidade.
Além de música ao vivo, os convidados puderam saborear uma excelente culinária pagando apenas uma pequena taxa, sem falar da exuberante paisagem que o Parque dispõe.

Naquele dia foi cumprida a seguinte programação:



  • Homenagem ao Bloco UAU, de Bom Jesus.
  • Lançamento da pedra fundamental da Ala onde será realizada a 1ª Missa do Vaqueiro.
  • Lançamento do Blog Parque Cultural “O Rei do Baião”.
  • Homenagem especial ao Mito José de Moura.
  • Homenagem aos novos integrantes da Sala dos Escritores Amigos do “Caldeirão Político”.
  • Almoço de Adesão ao Parque Cultural.


  • Um dia pra ficar na historia do Parque Cultural "O Rei do Baião".

    Escrito por: Rodolpho de Oliveira Carvalho

    O ARTISTA DE MÃO CALEJADA



            O Nordeste brasileiro narra na sua história personalidades ilustres que têm engrandecido essa terra sofrida porém aguerrida no sentido de manter e fazer crescer as suas tradições.
            
    Entre os grandes nomes está o poeta e compositor José Marcolino Alves, nascido em 28 de junho de 1930, no sítio Várzea Paraíba, do município de Sumé.
            
    A sua principal virtude era o espírito de humildade, pois era um bravo lutador pela manutenção das festividades nordestinas, especialmente das noites de São João e São Pedro.
            
    Como tantos outros brasileiros, apaixonou-se pela história do Rei do Baião, muito antes de conhecê-lo pessoalmente. Tinha desejo de galgar postos mais altos na vida artística, por isso buscou um encontro com Luiz Gonzaga, o que conseguiu com decepções iniciais. Até que um dia, conseguiu a vitória maior, pois ao lado do Rei gravou as suas composições mais importantes que ainda hoje são executadas no Brasil inteiro: “Cacimba Nova”, “Numa Sala de Reboco”, “Cantiga de Vem-Vem”, “Fogo Sem Fuzil”, “Quero Chá”, “Sertão de Aço”, “Serrote Agudo”, “Pássaro Carão”, “Matuto Aperreado”, “A Dança do Nicodemos”, “Caboclo Nordestino”, “De Olho no Candeeiro”, “Boca de Caieira”, “Eu e meu Fole”, “Projeto Asa Branca”.
            
    Em vida foi um artista de mãos calejadas, porque trabalhava como vaqueiro, carpinteiro, agricultor e ainda fazia bicos como barbeiro.
            
    Tornou-se um dos mais admirados compositores brasileiros, porque respeitou a vocação nata, escolhendo como tema principal os costumes nordestinos. Com essa inspiração abençoada por Deus exerceu as forças de um advogado sem diploma na defesa do Vem-Vem do nosso sertão escanteado pelos governantes; o carão, o matuto das regiões campesinas, da fauna e da flora, enfim dos animais perseguidos e dos movimentos humilhados do nordeste.
            
    No ano de 2014 o VII FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, promovido pelo Parque Cultural “O Rei do Baião”, na Comunidade São Francisco – São João do Rio do Peixe – PB vai homenagear José Marcolino, já que o tema é “Homenagem à Paraíba” através das músicas que o Gonzagão gravou exaltando o nosso estado, suas cidades, seus parceiros e intérpretes que gravaram com ele, como o próprio Zé Marcolino, Elba Ramalho, Pinto do Acordeom.
            
    Essa foi uma sugestão especial do Gonzagueano e consultor das festividades, Kydelmir Dantas, de imediato aceita pelos demais membros da Comissão Organizadora do FESMUZA.
            
    Marcolino tinha as mãos calosas pelas múltiplas atividades profissionais que exercia, buscando ajudar os indefensos e os pobres massacrados pela força da descriminação.


    Morreu no dia 20 de setembro de 1987, aos cinquenta e sete anos de idade, deixando saudades enormes às famílias do baião, xote, polcas.

    Escreveu: Francisco Alves Cardoso – 24/03/2014

    Asa Branca 60 Anos - Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira











    Juazeiro Uma das arvores prediletas do Rei do Baião




    De todas as árvores do nordeste brasileiro, o juazeiro e a mais tipicamente sertaneja, uma planta-símbolo das caatingas.
    Das espécies de Ziziphus que ocorrem no Nordeste, a Ziziphus juazeiro e a mais comum (uma das poucas espécies desse gênero adaptadas ao clima seco).
    É uma   planta de clima quente, perfeitamente adaptada aos climas semiúmido, sub-úmido e semiárido, embora também cresça em clima úmido.
    Apesar de ser característica de regiões secas esta espécie cresce de preferência em locais onde pode tirar água do subsolo: baixadas úmidas e margens de riachos.
      
     É uma espécie típica da caatinga brasileira, mas aparece em todas as zonas ecológicas do Nordeste, sendo uma espécie típica dessa região.

    Ocorre de maneira espontânea no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe Bahia e norte de Minas Gerais.
      
    O juazeiro e uma árvore de crescimento vagaroso e de vida longa, pode passar de 100 anos.
      
    Um dado bastante interessante a respeito do juazeiro e que ao contrário do sabiá (Mimosa caesalpinaefolia Benth), do pau-branco (Auxema oncocalyx Taub.), das juremas (Mimosa app.) e de muitas outras árvores das caatingas, o juazeiro, na sua ocorrência espontânea, não forma mata,  aparecendo de forma isolada na composição heterógena das espécies xerófilas da cobertura vegetal das caatingas.
      
    Não pode ser considerada como espécie florestal, mas deve ser apreciada como árvore utilíssima nos sertões onde as secas são intensas e constantes.
      
    O juazeiro é bastante utilizado como madeira para marcenaria e construções rurais devido a sua durabilidade e resistência.
    É empregado em cabos de ferramentas, caixões, portas internas, canzis, tarugo ou prego de madeira. Também é usada como lenha.
      
    Os frutos e as folhas verdes ou secas são muito apreciados por animais, os ramos servem de alimentos para ovinos, bovinos e caprinos. Porém, os ruminantes que comem demasiadamente os frutos do juazeiro adoecem e ficam timpânicos, com tenesmo, porque não podem evacuar a grande quantidade de frutos ingeridos que não sofreram ruminação.
      
    Estudos de valor nutricional contataram uma baixa digestibilidade de matéria seca e de matéria orgânica de juazeiro por caprinos e ovinos, decorrentes principalmente do alto teor de lignina.
    As ramas de juazeiro são ricas em proteína digestível, em hidratos de carbono e até em celulose digestível.
    Esta planta deve ser utilizada apenas como recurso alimentar alternativo durante a época seca, no período de maior escassez.
      
    As raspas da entrecasca são ricas em saponinas, servem de sabao dentifrício.
      
    A casca e excelente tônico capilar para prevenir a calvície e caspa, quando em infusão ou macerada, e anti-seborreica.
    A água do fruto serve para clarear e amaciar a pele.
    As cascas são usadas no tratamento de dermatoses.
    O produto da maceração da entrecasca é administrado via oral com propriedade estomacal para tratamento de blenorragia, dispepsia e indigestão.
    Esta planta tem sido empregada na medicina popular como expectorante, no tratamento de bronquites, tosses e de ulceras gástricas, utilizando, para isto, o xarope da folha.
      
    O juazeiro e utilizado ainda para o tratamento de ectoparasitoses em animais domésticos.
      
    Vários pesquisadores provaram a existência de algumas ações farmacológicas desta planta, como efeito cardiotônico direto, ação  hipotensora, ação relaxante da musculatura lisa da traqueia e outras, que podem justificar a base da terapêutica desta planta na medicina popular.
      
    Os frutos são adocicados e ricos em vitamina C sendo consumidos por aves, animais domésticos e pelo homem.
    Dos frutos secos pode ser feito vinho moscatel.
      
    A formação de bosques e cercas de juazeiro proporcionam sombra amena para bovinos, caprinos, ovinos e suínos e servem, também, como sinalização de estrada para caminhoneiros.
      
    Como a floração ocorre nos meses mais secos do ano (novembro e dezembro), quando a maioria das espécies da caatinga encontra-se desfolhada e sem flores é quase a única espécie a fornecer néctar as abelhas, tendo assim um bom potencial melífero.

    Fonte: Arvores e arbustos do Brasil

    quinta-feira, 20 de março de 2014

    Uma das Aves prediletas do rei do baião, a Asa Branca



    No dia 3 de março de 1947 a dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira compôs a canção que posteriormente viria a se tornar uma espécie de hino do nordestinmo, batizada de “Asa Branca”.
    É difícil encontrar uma pessoa que nunca tenha ouvido a canção, apesar de tamanha popularidade no Brasil e no mundo, fica a pergunta: o que é uma Asa Branca? A resposta pode surpreender muitos, a Asa Branca é uma pomba, também conhecida como pomba-pedrês, pomba-trocaz.
    Tem cerca de 48 centímetros. Sua cara é cinzenta, a barriga é preta e tem grande mancha branca na asa, visível apenas quando a ave voa. Tem bico e pés vermelhos. Quando jovem, é pardo acinzentado, inclusive bico e pés. O dimorfismo sexual quanto ao colorido é pouco pronunciado.
    Manifestações sonoras: possui um assobio de quatro a cinco sílabas: “tjüi-tjüi-tji-tji-tji”, repetido pelos membros do bando.

    quarta-feira, 19 de março de 2014

    CONVITE



    O “Caldeirão Político” nasceu pela força da cultura. Por isso edificou o Parque Cultural “O Rei do Baião”, na Comunidade São Francisco, município de São João do Rio do Peixe, Estado da Paraíba, hoje um dos mais organizados movimentos culturais do Nordeste brasileiro.
    Conheça a história desse Parque glorioso. Participe do ALMOÇO DE ADESÃO à essa instituição, sendo que cada cartão custa apenas R$ 25,00. Colaborar é integrar. Dia 23 do corrente mês de março, início ao meio dia. Música ao vivo. Viva essa história da cultura nordestina.
    Na oportunidade será cumprida a seguinte programação:
    - Homenagem ao Bloco UAU, de Bom Jesus.
    - Lançamento da pedra fundamental da Ala onde será realizada a 1ª Missa do Vaqueiro.
    - Lançamento do Blog Parque Cultural “O Rei do Baião”.
    - Homenagem especial ao Mito José de Moura.
    - Homenagem aos novos integrantes da Sala dos Escritores Amigos do “Caldeirão Político”.
    - Almoço de Adesão ao Parque Cultural.

    Com os reconhecimentos Gonzagueanos

    GONZAGA: OS AUTÓGRAFOS DO REI.





    Entre as várias peças que coleciono de Luiz Gonzaga, dentre tantos discos, livros e revistas só duas peças são autografadas. Um dos autógrafos é no livro “o Sanfoneiro do Riacho da Brígida”, 2ª edição, de 1966. O livro me foi presenteado por Adolfo Müller Júnior. Junto a sua carta ele falou:

    CUBATÃO, 2 DE AGOSTO DE 2011

    CARO AMIGO JOÃO
    É COM PRAZER QUE PASSO ÀS SUAS MÃOS O LIVRO
    “SANFONEIRO DO RIACHO DA BRÍGIDA” DE SINVAL SÁ, COM AUTÓGRAFO
    E DEDICATÓRIA DO GRANDE LUIZ GONZAGA
    APRECIE E GUARDE COM CARINHO COMO EU FIZ ATÉ AGORA.
    DEUS ABENÇOE VOCÊ E SUA FAMÍLIA.

    Luiz Gonzaga na dedicatória desse livro escreveu: AO RAMALHO NETO, COM UM ABRAÇO DO LUIZ GONZAGA, SÃO PAULO, 20 DE 02 DE 67.

    Na minha coleção de vinil um dos discos que foi mais difícil de encontrar foi o “ABOIOS E VAQUEJADAS”. Fui presenteado recentemente com essa relíquia pelo cordelista Jurivaldo Alves da Silva, poeta de Feira de Santana. Não sei se o Jurivaldo havia visto o autógrafo do Rei do Baião na capa do vinil, pois as letras estão quase apagadas. Luiz Gonzaga escreveu:

    PARA DR. ARTUR BARROS, OUVIR NA CASA OU NO SÍTIO.
    SEU VAQUEIRO
    LUIZ GONZAGA
    SALVADOR, 19/12/1956

    Guardo esses dois presentes como verdadeiras relíquias em meu acervo. São duas peças raríssimas que não tem preço comercial mais um alto valor sentimental… Duas simples dedicatórias… Duas eternas lembranças do maior artista nordestino, representante de uma arte, embaixador da cultura do povo sertanejo, o povo nordestino… Luiz Lua Gonzaga, teus rabiscos guardados no cofre do coração, cuja emoção se renova ao toque de uma simples sanfona, instrumento que propaga seu som pelas veredas desse Brasil infindo…

    Postado Por: João de Sousa Lima - pesquisador e escritor