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segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Cearense ganha MUSICAL DE HUMBERTO TEIXEIRA
A Categoria MUSICAL DE HUMBERTO TEIXEIRA no VIII FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas apresentou os seguintes resultados:
Campeão: o sanfoneiro Ranier Oliveira, de Juazeiro do Norte-CE, que obteve 32,10 pontos defendendo a música Qui nem jiló;
Vice-campeão: o sanfoneiro Cosmo Daniel, da cidade de Exu-PE, com a música “Terra, vida e esperança”, de Jurandir da Feira, 1984, obtendo 31,30 de pontuação;
3º Lugar: Chico de Tereza, do Cedro-CE, com a música Paraíba, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1952, obtendo 30,80;
4º Lugar: Oliveira do Ceará, da cidade de Fortaleza-CE, obtendo 30,60;
5º Lugar: Eduardo Sales, do Juazeiro do Norte-CE, com 29 pontos;
6º Lugar: Emiliano Pordeus, da cidade de Sousa-PB, com 28,80 de pontuação.
COMISSÃO JULGADORA
A Comissão Julgadora do VIII FESMUZA esteve assim constituída:
Dr. Onaldo Rocha Queiroga: Juiz de Direito, escritor e pesquisador, de João Pessoa-PB;
Kydelmir Dantas: escritor, da cidade de Mossoró-RN;
Irlando Cavalcanti: escritor, da cidade de Cajazeiras-PB;
Dr. Airton Abrantes: pesquisador, da cidade de São João do Rio do Peixe-PB;
Dra. Onélia Queiroga: escritora, de João Pessoa-PB;
Joquinha Gonzaga: sanfoneiro e sobrinho de Luiz Gonzaga, de Exu-PE;
Piloto: sobrinho de Luiz Gonzaga e o último zabumbeiro e motorista do “Rei do Baião”.
COMISSÃO APURADORA
José Antônio de Almeida Neto (Pingo D’Água);
Francisco Álisson de Oliveira;
Dr. Jardel Dantas Batista;
Luiz Benício Júnior
Paraibana vence pela primeira vez categoria Juvenil do FESMUZA
A jovem Sarah Lorena, da cidade de São João do Rio do Peixe-PB foi a grande campeã da categoria JUVENIL, do VIII FESMUZA com as músicas ORÉLIA, de Humberto Teixeira (1979) e ROENDO UNHA, de Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1976) obtendo 33,85 de pontuação, recebendo R$ 3.000 (três mil reais) de premiação.
Em segundo lugar ficou o garoto Cícero Paulo, da cidade de Juazeiro do Norte-CE, com as músicas QUI NEM JILÓ, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (1950) e JUAZEIRO, também de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (1949), obtendo uma pontuação de 31,75. Ele recebeu R$ 2.000 (dois mil reais) pela segunda colocação.
O terceiro lugar ficou com Karoline Maciel, de Recife-PE, com as músicas NO MEU PÉ DE SERRA, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (1946) e A LETRA I, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) obtendo 30,10. Ela recebeu 1.000 (hum mil reais) de premiação.
sábado, 1 de agosto de 2015
Parque “O Rei do Baião” divulga vencedores do Concurso LEMBRANÇA DO ÍDOLO
Com setenta e sete inscrições, o Concurso LEMBRANÇA DO ÍDOLO, em homenagem a Rosil Cavalcanti, que este ano, se vivo fosse, completaria 100 anos, organizado pelo Parque Cultural “O Rei do Baião”, da Comunidade São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB, apresenta os três primeiros colocados desse prêmio já tão cobiçado no Brasil inteiro.
1º Lugar: José Romero Araújo Cardoso, de Mossoró-RN, com a crônica intitulada “A AÇÃO IMPLACÁVEL DAS SECAS EM AQUARELA NORDESTINA”.
2º Lugar: Maria Inez Santos, de São Miguel do Oeste-SC, com a crônica intitulada “INESQUECÍVEL CAVALCANTI”.
3º Lugar: Carlos Brunno Silva Barbosa, de Valença-RJ, com a crônica intitulada “CONVERSA (A)FIADA COM O JOVEM LOUCO DA PRAÇA ENQUANTO A CAMPINA FICA ‘MAIS GRANDE’ NO HORIZONTE DISTANTE”.
A Comissão Organizadora e demais membros que fazem o Parque Cultural “O Rei do Baião” agradece a todos que participaram desse tradicional concurso. Nos vemos no concurso do ano que vem.
Parque Cultural “O Rei do Baião” divulga vencedores do IV CONPOZAGÃO
Com sessenta e oito inscrições, o IV CONPOZAGÃO – Concurso de Poesias em Homenagem ao Gonzagão, este ano em homenagem a Dona Muniz Gonzaga, organizado pelo Parque Cultural “O Rei do Baião”, da Comunidade São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB, apresenta os três primeiros colocados, os grandes vencedores desse prêmio já tão cobiçado no Brasil inteiro.
1º Lugar: José Roberto C. Pedrosa, de Taguaritinga do Norte-PE, com a poesia "DONA MUNIZ GONZAGA, UM EXEMPLO DE VIDA".
2º Lugar: Júnior José Vieira, de Recife-PE, com a poesia intitulada "A FILHA DO ARARIPE".
3º Lugar: Francisco Bandeira Lima Júnior, de Caucaia-CE, com a poesia intitulada "DONA MUNIZ EM CORDEL".
A Comissão Organizadora e demais membros que fazem o Parque Cultural “O Rei do Baião” agradece a todos que participaram desse tradicional concurso. Nos vemos no concurso do ano que vem.
sábado, 25 de julho de 2015
Parque Cultural “O Rei do Baião” fará divulgação dos vencedores do IV CONPOZAGÃO e Lembrança do Ídolo
A Coordenação Geral do Parque Cultural “O Rei do Baião” anuncia para o próximo dia 31 de julho, sexta-feira, o anuncio dos vencedores do IV CONPOZAGÃO – Concurso de Poesias em Homenagem ao Gonzagão e Seus Seguidores.
Já o Concurso Lembrança do Ídolo – Homenagem a Rosil Cavalcanti, terá o seu resultado divulgado no dia 1º de agosto.
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Parque Cultural lança o Concurso SUPERCAMPEÃO. Confira o regulamento.
PRÊMIO SUPERCAMPEÃO
REGULAMENTO
01 – A disputa de título de SUPERCAMPEÃO do VIII FESMUZA será entre os quatro primeiros colocados das duas categorias: JUVENIL e MUSICAL DE HUMBERTO TEIXEIRA.
02 – Cada participante poderá inscrever apenas uma música gonzagueana para as disputas do SUPERCAMPEÃO.
03 – A escolha da música é de livre escolha do artista.
04 – As inscrições poderão ser feitas até o dia 31 de julho de 2015, através dos telefones (83) 9615-7942 / (83) 9379- 1893 ou via e-mail: chicocardoso.caldeirao@gmail.com / chicocardosocz@yahoo.com.br
05 – O vencedor receberá o Troféu “Onaldo Rocha Queiroga”.
06 – Na disputa pelo Prêmio SUPERCAMPEÃO, o sanfoneiro não pode repetir a música apresentada na disputa do FESMUZA.
07 – A Comissão Julgadora será a mesma do FESMUZA.
São João do Rio do Peixe/PB, 24 de julho de 2015.
Francisco Alves Cardoso
Coordenador Geral do Parque Cultural “O Rei do Baião”
REGULAMENTO
01 – A disputa de título de SUPERCAMPEÃO do VIII FESMUZA será entre os quatro primeiros colocados das duas categorias: JUVENIL e MUSICAL DE HUMBERTO TEIXEIRA.
02 – Cada participante poderá inscrever apenas uma música gonzagueana para as disputas do SUPERCAMPEÃO.
03 – A escolha da música é de livre escolha do artista.
04 – As inscrições poderão ser feitas até o dia 31 de julho de 2015, através dos telefones (83) 9615-7942 / (83) 9379- 1893 ou via e-mail: chicocardoso.caldeirao@gmail.com / chicocardosocz@yahoo.com.br
05 – O vencedor receberá o Troféu “Onaldo Rocha Queiroga”.
06 – Na disputa pelo Prêmio SUPERCAMPEÃO, o sanfoneiro não pode repetir a música apresentada na disputa do FESMUZA.
07 – A Comissão Julgadora será a mesma do FESMUZA.
São João do Rio do Peixe/PB, 24 de julho de 2015.
Francisco Alves Cardoso
Coordenador Geral do Parque Cultural “O Rei do Baião”
Parque Cultural vai realizar o Concurso “O Dançarino do Rei”. Confira o regulamento.
PRÊMIO O DANÇARINO DO REI
REGULAMENTO
REGULAMENTO
01 – O Concurso “O Dançarino do Rei” é uma promoção do Parque Cultural “O Rei do Baião” para escolher o casal que melhor dançar o ritmo gonzagueano.
02 – O casal vencedor receberá o Troféu “Moá Medeiros”.
03 – Os disputantes dançarão as quatro músicas apresentadas no musical SUPERCAMPEÃO.
04 – As inscrições poderão ser feitas até o dia do festival (15 de agosto de 2015), através da Diretoria do Parque Cultural.
05 – A Comissão Julgadora será a mesma do FESMUZA.
São João do Rio do Peixe/PB, 24 de julho de 2015.
Francisco Alves Cardoso
Coordenador Geral do Parque Cultural “O Rei do Baião”
Coordenador Geral do Parque Cultural “O Rei do Baião”
terça-feira, 23 de junho de 2015
CADÊ MEU SÃO JOÃO
Escreveu: Francisco Alves Cardoso
Uma lenda antiga narrada pelos nossos antepassados fala da criação da fogueira, que com o passar dos tempos ficou sendo chamada fogueira de São João. Diz a lenda que Maria foi visitar Izabel, sua prima, que morava um pouco distante e num local serrano. Naquele tempo não tinha qualquer meio de comunicação para transmitir avisos. Izabel estava grávida e quando a criança nascesse teria que avisar à prima. Criou um meio de comunicação e disse a Maria: “quando o menino nascer mando acender uma fogueira, e quando ver o clarão, já sabe, o menino veio ao mundo”. E assim foi feito, quando Izabel deu à luz avisou a Maria, através do clarão da fogueira. Com essa narrativa ficou criada a fogueira. O nome escolhido para o menino foi João, que mais tarde foi canonizado pela Igreja Católica e hoje é reverenciado no mundo inteiro.
Luiz Gonzaga, no seu cancioneiro inesquecível cantou e exaltou a fogueira e as festas de São João. Em tempos não longínquos, os festejos juninos eram reais, faziam a história com respeito às tradições. No ano de 1954, Gonzaga juntamente com Zé Dantas lançou “Noites Brasileiras”, a letra que narra integralmente às noites de São João no Nordeste e nos sertões: “Ai que saudades eu sinto, das noites de São João, das noites tão brasileiras, nas fogueiras, sob o luar do sertão. Meninos brincando de roda, velhos soltando balão, moços em volta a fogueira, brincando com o coração. Eita São João dos meus sonhos, eita saudoso sertão, ai ai”.
Além de enaltecer as festas de um dos santos mais populares da Igreja Católica, Gonzaga declarou as saudades que estava sentindo do seu sertão nordestino, lá do sul do país. E parece até que já previa o fim de uma tradição tão antiga, tão bonita e hoje abandonada pelos novos costumes.
Trocaram tudo, mataram as grandiosas festas juninas, esqueceram o musical do Rei do Baião. Hoje tudo é diferente, as festas de São João são animadas pelo axé da Bahia, os mesmos ritmos do carnaval, outra festa que foi totalmente absorvida pelos costumes baianos. As fogueiras foram proibidas, os festejos são censurados, as músicas legítimas foram expulsas do calendário junino e o tradicionalismo foi sepultado por outros ritmos que nada têm de perecidos com a outrora mais tradicional festa do nordestino.
Luiz Gonzaga criou uma escola de organização e manifestação legítima das festas sãojoaninas. Em 1950, também com Zé Dantas, ele lançou “A dança da moda”, anunciando que “no meio da rua inda é baião, inda é fogueira, é fogo de vista, mas dentro da pista o povo só dança e só pede o baião”.
E através do famoso cancioneiro deita e rola a sua sabedoria na defesa dos costumes e tradições nordestinas. Com Rosil Cavalcanti, em 1974 lança “A festa do milho”, e diz que “...já todo embonecado prontinho para São João”. E fala de Santo Antônio e de São Pedro. Lança mais uma série de músicas bem nordestinas exaltando o modelo do São João verdadeiro, que foi esquecido e trocado por um musical exibido em todas as festas do ano, sem compromisso com a manutenção do tradicionalismo.
Com o seu vozeirão cantou: “A noite é de São João, Dia de São João, É noite de São João, Festa de Santo Antonio, Fogo sem fuzil, Fogueira de São João, Lenda de São João, Madruceu o milho, Olha pro Céu, Pedido a São João, São João antigo, São João Chegou, São João do Carneirinho, São João na Roça, São João nas Capitá, São João do Arraiá, São João sem futrica”.
O Rei do Baião lançou oficialmente o modelo das festas juninas, na sua música “São João antigo”, em 1957, com o extraordinário Zé Dantas. Disse que “Era festa de alegria, tinha tanta poesia, tinha mais animação, mais amor, mais devoção”. E continuou a defesa pelo nosso tradicionalismo “nas ribeiras do sertão, onde dizem que a fogueira inda aquece o coração”.
Não posso deixar de protestar contra os que estão acabando as tradições das festas juninas. O nosso ritmo não pode acabar. Ele é cultura viva, e a cultura nunca poderá perder os seus caminhos originais.
Que criem outros festejos, com a cultura do momento, mas a original, dos tempos dos nossos antepassados deve ser mantida.
A juventude tem todo o direito de criar a sua nova dança, e também os costumes do tempo atual, mas não pode, em qualquer hipótese, excluir as belezas que originaram essa cultura bela tão bem defendida por Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Marines, Zé Dantas, Trio Nordestino, Humberto Teixeira, José Marcolino, Guio de Morais, Patativa do Assaré e outros.
Uma lenda antiga narrada pelos nossos antepassados fala da criação da fogueira, que com o passar dos tempos ficou sendo chamada fogueira de São João. Diz a lenda que Maria foi visitar Izabel, sua prima, que morava um pouco distante e num local serrano. Naquele tempo não tinha qualquer meio de comunicação para transmitir avisos. Izabel estava grávida e quando a criança nascesse teria que avisar à prima. Criou um meio de comunicação e disse a Maria: “quando o menino nascer mando acender uma fogueira, e quando ver o clarão, já sabe, o menino veio ao mundo”. E assim foi feito, quando Izabel deu à luz avisou a Maria, através do clarão da fogueira. Com essa narrativa ficou criada a fogueira. O nome escolhido para o menino foi João, que mais tarde foi canonizado pela Igreja Católica e hoje é reverenciado no mundo inteiro.
Luiz Gonzaga, no seu cancioneiro inesquecível cantou e exaltou a fogueira e as festas de São João. Em tempos não longínquos, os festejos juninos eram reais, faziam a história com respeito às tradições. No ano de 1954, Gonzaga juntamente com Zé Dantas lançou “Noites Brasileiras”, a letra que narra integralmente às noites de São João no Nordeste e nos sertões: “Ai que saudades eu sinto, das noites de São João, das noites tão brasileiras, nas fogueiras, sob o luar do sertão. Meninos brincando de roda, velhos soltando balão, moços em volta a fogueira, brincando com o coração. Eita São João dos meus sonhos, eita saudoso sertão, ai ai”.
Além de enaltecer as festas de um dos santos mais populares da Igreja Católica, Gonzaga declarou as saudades que estava sentindo do seu sertão nordestino, lá do sul do país. E parece até que já previa o fim de uma tradição tão antiga, tão bonita e hoje abandonada pelos novos costumes.
Trocaram tudo, mataram as grandiosas festas juninas, esqueceram o musical do Rei do Baião. Hoje tudo é diferente, as festas de São João são animadas pelo axé da Bahia, os mesmos ritmos do carnaval, outra festa que foi totalmente absorvida pelos costumes baianos. As fogueiras foram proibidas, os festejos são censurados, as músicas legítimas foram expulsas do calendário junino e o tradicionalismo foi sepultado por outros ritmos que nada têm de perecidos com a outrora mais tradicional festa do nordestino.
Luiz Gonzaga criou uma escola de organização e manifestação legítima das festas sãojoaninas. Em 1950, também com Zé Dantas, ele lançou “A dança da moda”, anunciando que “no meio da rua inda é baião, inda é fogueira, é fogo de vista, mas dentro da pista o povo só dança e só pede o baião”.
E através do famoso cancioneiro deita e rola a sua sabedoria na defesa dos costumes e tradições nordestinas. Com Rosil Cavalcanti, em 1974 lança “A festa do milho”, e diz que “...já todo embonecado prontinho para São João”. E fala de Santo Antônio e de São Pedro. Lança mais uma série de músicas bem nordestinas exaltando o modelo do São João verdadeiro, que foi esquecido e trocado por um musical exibido em todas as festas do ano, sem compromisso com a manutenção do tradicionalismo.
Com o seu vozeirão cantou: “A noite é de São João, Dia de São João, É noite de São João, Festa de Santo Antonio, Fogo sem fuzil, Fogueira de São João, Lenda de São João, Madruceu o milho, Olha pro Céu, Pedido a São João, São João antigo, São João Chegou, São João do Carneirinho, São João na Roça, São João nas Capitá, São João do Arraiá, São João sem futrica”.
O Rei do Baião lançou oficialmente o modelo das festas juninas, na sua música “São João antigo”, em 1957, com o extraordinário Zé Dantas. Disse que “Era festa de alegria, tinha tanta poesia, tinha mais animação, mais amor, mais devoção”. E continuou a defesa pelo nosso tradicionalismo “nas ribeiras do sertão, onde dizem que a fogueira inda aquece o coração”.
Não posso deixar de protestar contra os que estão acabando as tradições das festas juninas. O nosso ritmo não pode acabar. Ele é cultura viva, e a cultura nunca poderá perder os seus caminhos originais.
Que criem outros festejos, com a cultura do momento, mas a original, dos tempos dos nossos antepassados deve ser mantida.
A juventude tem todo o direito de criar a sua nova dança, e também os costumes do tempo atual, mas não pode, em qualquer hipótese, excluir as belezas que originaram essa cultura bela tão bem defendida por Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Marines, Zé Dantas, Trio Nordestino, Humberto Teixeira, José Marcolino, Guio de Morais, Patativa do Assaré e outros.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
A Carta - Comenda "O Vencedor de Todas as Lutas". PARTICIPE!
REGULAMENTO
01 – A CARTA é o momento das sábias vozes destinadas a abertura das festividades em homenagem a Luiz Gonzaga, produzidas pelo Parque Cultural “O Rei do Baião”, neste ano de 2015.
02 – Trata-se de uma conversa sentimental dos amantes da causa gonzagueana, com o Rei de todos nós – o Gonzagão.
03 – É o elo de ligação do ato inaugural do dia 14, com o grito do povo nordestino no tradicional FESMUZA, no dia 15 de agosto do corrente ano.
04 – Terá como tema central: “Eu amo o meu Rei”.
05 – Os autores da Carta poderão “falar” com Luiz Gonzaga sobre diversificados temas: Sonhando, Propondo, Saudando, Denunciando, Recomendando e Sanfonzagando.
06 – O maior histórico desse momento é que as Cartas serão transformadas em livro, cujo lançamento está previsto para o início de 2016.
07 – Todos os participantes receberão a Comenda “O Vencedor de Todas as Lutas”, homenageando José Nelo Zerinho Rodrigues, Presidente de Honra do Parque Cultural “O Rei do Baião” e seguidor da história de Luiz Gonzaga.
08 – O prazo para as inscrições é de 23 de maio a 30 de junho de 2015.
09 – Prefácio, posfácio, apresentação e contracapa do livro serão redigidos pelos próprios autores das Cartas.
10 – As inscrições podem ser realizadas na Comunidade São Francisco, zona rural de São João do Rio do Peixe (PB), ou ainda no endereço: Rua Dr. José Guimarães Braga, 70, Vila do Bispo, Cajazeiras (PB), CEP – 58.900-000, pelos telefones: (83) 9615-7942 / (83) 9379-1893, Pelos e-mails: chicocardoso.caldeirao@gmail.com ou chicocardosocz@yahoo.com.br
11 – Maiores informações no site: www.caldeiraodochico.com.br, no programa “Caldeirão Político”, na Rádio Oeste da Paraíba e no blog http://gonzagaodobrasil.blogspot.com.br/.
12 – O participante deve enviar uma Carta, em formato Word, fonte Times New Roman, tamanho 12, com uma lauda apenas, uma fotografia recente para o livro e um breve currículo.
Parque Cultural “O Rei do Baião”
São João do Rio do Peixe-PB, 22 de maio de 2015
São João do Rio do Peixe-PB, 22 de maio de 2015
Francisco Alves Cardoso
Coordenador Geral do Parque Cultural “O Rei do Baião”
Coordenador Geral do Parque Cultural “O Rei do Baião”
O famoso Piloto vai participar do VIII FESMUZA
O artista Fausto Luiz Maciel, conhecido pela alcunha de Piloto, sobrinho de Luiz Gonzaga, confirmou à Diretoria do Parque Cultural “O Rei do Baião”, que estará presente no VIII FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, que será realizado no dia 15 de agosto de 2015, na Comunidade São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB.
Numa conversa telefônica mantida com o jornalista Chico Cardoso, Piloto confirmou que foi o último zabumbeiro e último motorista do tio, Luiz Gonzaga.
Fausto Luiz é irmão do sanfoneiro Joquinha Gonzaga e filho de dona Muniz Gonzaga, irmã do “Rei do Baião”. Nasceu no Crato-CE e começou a acompanhar o tio famoso no ano de 1975, até o ano de sua morte em 1989.
Numa conversa telefônica mantida com o jornalista Chico Cardoso, Piloto confirmou que foi o último zabumbeiro e último motorista do tio, Luiz Gonzaga.
Fausto Luiz é irmão do sanfoneiro Joquinha Gonzaga e filho de dona Muniz Gonzaga, irmã do “Rei do Baião”. Nasceu no Crato-CE e começou a acompanhar o tio famoso no ano de 1975, até o ano de sua morte em 1989.
terça-feira, 19 de maio de 2015
OS NOVOS CAMINHOS DO PARQUE DO GONZAGÃO
Escreveu: Francisco Alves Cardoso – 16/05/2015
O Parque Cultural “O Rei do Baião” foi criado na Comunidade São Francisco, município de São João do Rio do Peixe (PB), para cumprir diversas finalidades na região, dimensionando-as para o mundo inteiro.
Os seus estatutos sociais visam a divulgação das obras de Luiz Gonzaga, fazendo maior a cultura nordestina através do FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, do CONPOZAGÃO – Concurso de Poesia em Homenagem a Luiz Gonzaga, da SANFONZAGADA, da Missa do Vaqueiro e do Concurso Lembrança do Ídolo.
Também objetiva unir os moradores da comunidade e circunvizinhos, em prol do desenvolvimento das tradicionais festividades locais. Luta pela valorização da imagem dos líderes regionais, sempre ao redor do Gonzagão, o nosso líder maior. Oferece uma divulgação dos sanfoneiros nordestinos para que a profissão cresça e receba apoios no sentido de profissionalizar essa categoria ainda muito desprestigiada.
O Parque de Luiz Gonzaga valoriza também, em alto estilo, as lideranças nos diversos campos profissionais, da comunidade e de outros centros paraibanos e nordestinos, através das várias galerias ali implantadas.
É um movimento nacionalizado, pois o CONPOZAGÃO e o Concurso Lembrança do Ídolo recebem inscrições de várias partes do Brasil e do mundo.
Com relação ao FESMUZA, o número de sanfoneiros que se inscrevem a cada ano é acima das expectativas, pois a valorização artística é muito importante para essa categoria.
A realização do tradicional evento só é possível graças ao apoio das empresas privadas e das lideranças regionais, que já se apaixonaram pela história de Luiz Gonzaga.
Para as festividades de agosto próximo, a instituição vai inaugurar o Palco “Prefeito Abel Medeiros”, onde será realizado o festival, e o Palco Onaldo Rocha Queiroga destinado as Comissões Julgadora, Apuradora e para a Central dos Troféus e Comendas.
A divisão cultural para o corrente ano de 2015 concentra-se nos seguintes blocos:
VIII FESMUZA – uma disputa de prêmios entre os sanfoneiros previamente inscritos, como forma de divulgação maior dessa categoria.
LEMBRANÇA DO ÍDOLO – movimento em que os cronistas sociais relembram o mundo gonzagueano, com especialidade àqueles que conviveram na arte sanfônica com o nosso Lua Gonzaga.
MISSA DO VAQUEIRO – marca viva do vaqueiro Raimundo Jacó, primo de Luiz Gonzaga, vítima da violência nos campos de Serrita, Estado de Pernambuco.
SANFONZAGADA – é a força e união dos sanfoneiros, por ocasião da abertura da festa, onde todos caminham juntos executando uma só música, escolhida previamente através de pesquisas nos órgãos de divulgação regional.
IV CONPOZAGÃO – um concurso que encanta o Brasil e o mundo, pois recebe inscrições de vários estados brasileiros, e ainda de outros países, numa demonstração da credibilidade desse evento.
Artistas centenários em 2015; os amigos do Gonzagão
Luiz Bittencourt – nasceu no Rio do Janeiro em 06 de maio de 1915. Era violonista, compositor, diretor artístico e produtor musical.
Fernando Lobo – Nasceu em Recife (PE), em 26 de julho de 1915. Era compositor, jornalista e radialista. Morreu no Rio de Janeiro em 22 de dezembro de 1996.
Gerson Filho – Nasceu no dia 12 de maio de 1915, na Fazenda Mundeis, município de Penedo (AL). Era cantor e compositor.
Haroldo Barbosa – Nasceu no bairro Laranjeiras, no Rio de Janeiro, em 21 de março de 1915.Foi parceiro de Luiz Gonzaga em algumas de suas composições. Morreu no dia 05 de setembro de 1979.
Jorge de Castro – Nasceu no Rio de Janeiro, em 25 de fevereiro de 1915. Foi cantor, sambista e compositor.
Humberto Teixeira – Nasceu em 05 de janeiro de 1915, na cidade de Iguatu, Estado do Ceará. Foi advogado, deputado federal e compositor. Morreu no Rio de Janeiro em 03 de outubro de 1979.
Rosil Cavalcanti – Nasceu em 20 de dezembro de 1915 em Macaparana (PE). Foi compositor, ator e radialista. Morreu em 10 de julho de 1968, em Campina Grande (PB).
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Historiografia de Muniz Gonzaga
DONA MUNIZ
RAIMUNDA JANUARIO MACIEL – “DONA MUNIZ”, nasceu em 25 de Junho de 1923, faleceu em 22 de Fevereiro de 2011 com 88 anos, natural da Fazenda caiçara em um lugarejo chamado de “Araripe” na cidade de Exu Pernambuco, só aprendeu a ler e escrever um pouquinho, dos nove filhos de Santana e Januario, ela é a sexta, e das quatro mulheres ela é a segunda, é irmã de forrozeiros de nome consagrado como Luiz Gonzaga o “Rei do Baião”, Zé Gonzaga, Severino Januario e a única sanfoneira mulher da Família, Chiquinha Gonzaga.
DONA MUNIZ, saiu de Exu com suas irmãs em1949, com sua mãe Santana e seu pai Januario para o Rio de Janeiro a convite de seu irmão Gonzagão, foi a primeira iniciativa que seu irmão tomou quando começou a ter sucesso no Sul, ele já falava no inicio de sua carreira que quando tivesse condições financeira ia trazer toda família para o Rio de Janeiro, porque sabia que todos estavam sofrendo com a seca que ele já conhecia, chegando no Rio, Gonzagão arrumou logo um lugar que parecesse com o sertão, comprou umas terras pras banda da cidade de Duque de Caxias interior do Rio de Janeiro, em um lugar chamado Santa Cruz da Serra, perto de Xerém e Petrópolis, ali Gonzagão dividiu as terras, dando um lote para cada irmã que fosse se casando e a primeira a se casar foi Dona Muniz, com um baiano de Jeremoabo-BA em 1951, chamado de João Francisco Maciel, mais conhecido na família de João Gonzaga, e com esse casamento teve cinco filhos, o primeiro filho e único sanfoneiro da família Gonzaga é o grande cantor e sanfoneiro “Joquinha Gonzaga” depois Ana Lidia, Fausto Luiz, mais conhecido como ”Piloto” grande zabumbeiro, Maria e Rosa Helena.
DONA MUNIZ, sempre foi muito católica, rezava todos os dias, todas as seis horas da tarde, sempre em intenção dos filhos, seu marido e toda a sua família, todo ano no mês de maio, durante o mês todo, as quatros irmãs se juntavam e faziam a novena, e quem puxava a cantoria era ela, sabia todas as ladainhas, era uma mulher sem maldade, generosa, era de uma paz interior, e transmitia para todos que estivesse ao seu redor, gostava de dividir o que tinha para qualquer pessoa, criou seus filhos como pobre, mais sempre fazendo o melhor para eles, quando não tinha jeito, pedia socorro ao irmão artista, e ele sempre chegava no momento certo, Gonzagão tinha um respeito muito grande pela sua irmã Muniz.
DONA MUNIZ, apesar de casar e morar no Rio de Janeiro, era uma verdadeira sertaneja, ela nunca deixou de ser uma nordestina fiel a sua origem, ensinou toda cultura do seu lugar para seus filhos, fazia baião de dois, buchada, calinha de capoeira, milho assado, carne de bode, farofa pisado do pilão, carne de sol, e ensinava até as cantigas da sua época no sertão, gostava de contar histórias do Nordeste e lembrar das coisa boas e ruins quando era criança e adolescente , assim era uma mulher Nordestina, guerreira, pura como uma Santa, filha de Santana e Januario, irmã de Luiz Gonzaga e mãe de Joquinha Gonzaga, chamada de DONA MUNIZ .
Por Joquinha Gonzaga
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
O TAS VAI TER SUA HISTÓRIA NARRADA EM LIVRO
O TAS em ação
O escritor e jornalista Chico Cardoso, criador do Teatro de Amadores de Sousa (TAS), no ano de 1971, está idealizando um livro narrando a história dessa instituição cultural que engrandeceu todo o sertão paraibano.
A história vai falar de todos os sócios, dirigentes e atores do TAS, que atuaram por mais de vinte anos na cidade de Sousa, por isso está procurando descobrir onde estão muitos desses personagens, hoje muitos espalhados pelo país inteiro.
Convidamos os membros do TAS que lerem essa notícia, entrar em entendimento urgente com o fundador Chico Cardoso, através dos seguintes contatos: chicocardoso.caldeirao@gmail.com chicocardosocz@yahoo.com.br gonzagaodobrasil@gmail.com.br dos telefones: (83) 9615-7942 / (83) 9379-1893 / (83) 8740-4698 / (83) 8193-6057, e pelo seguinte endereço: Rua Dr. José Guimarães Braga, 70, Vila do Bispo – CEP: 58900-000 – Cajazeiras (PB).
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
William Key virá novamente ao FESMUZA
Mais uma vez o sanfoneiro famoso William Key, do Exu, Estado de Pernambuco, também já confirmou presença no VIII FESMUZA - Festival de Músicas Gonzagueanas, em agosto próximo, na comunidade São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB.
Famoso sanfoneiro do Exu disputará mais uma vez o FESMUZA
Mais uma vez o sanfoneiro famoso Cosmo Daniel, do Exu, Estado de Pernambuco, participará do FESMUZA - Festival de Músicas Gonzagueanas, na sua oitava edição, na Fazenda São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB.
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