terça-feira, 14 de março de 2017

Parque Cultural: O Rei do Baião (Homenagem aos seus 10 anos)


10 anos de parque
10 anos de fundação
10 anos de alegria
10 anos de emoção

10 anos de história
Homenagens à Gonzagão
10 anos de Cultura
Memorial Rei do Baião

10 anos de encontros
De artistas brasileiros
10 anos forrozeando
Cantadores, sanfoneiros

10 anos gonzagueando
No sertão da Paraíba
10 anos poetizando
Luiz Gonzaga: Obra e vida

Autor: Emiliano Pordeus

segunda-feira, 13 de março de 2017

GONZAGA VIVE!

Escreveu: Francisco Alves Cardoso – 13/02/2017

Por que tanto trabalho para manter viva essa história de Luiz Gonzaga? Em primeiro plano, Gonzaga era um menino pobre que cresceu na vida através da luta de fé e coragem por ele implantadas em toda a pátria brasileira, e até mesmo no exterior.

Aprimorou a profissão de sanfoneiro, respeitada através da sua força artística, principalmente com a mais famosa música intitulada “Asa Branca”, composta em parceria com Humberto Teixeira em 1947.

Era um homem de ação. Por onde esteve abraçou pobres e ricos, sem discriminar nenhuma das classes.

Não ostentava, apesar da fama que possuía. Viveu misturado com pobres e ricos e nunca reclamou quando lhe chamavam de o “Nego Luiz”.

Fez do Exu, no Pernambuco, a sua terra natal, um município de destaque, muito forte e respeitado em todo o país, e até mesmo fora.

Ajudou muito seus parentes, deixando todos bem na vida, por isso ainda conta com o apoio inteiro dos seus seguidores.

O mundo conhece o Exu, inegavelmente, pela vitoriosa vida e obra do nosso “Rei do Baião”.

Foi um grandioso líder dentro da Maçonaria, instituição universal e de comprovada respeitabilidade.

Morreu pobre, pois gastou em vida com uma obra importantíssima que foi a caridade, o amor ao próximo e a distribuição de bens com os mais sofridos. Mas deixou uma história de grande valia, um nome respeitado pelo mundo afora e a eterna lembrança da voz soberana.

Para mim GONZAGA VIVE! Aqui, no Parque Cultural O Rei do Baião. É ele o meu mestre, meu guia, meu eterno professor.

Para mim ele viverá eternamente!

quinta-feira, 9 de março de 2017

UM PARQUE PARA O REI


Em pleno sertão nordestino, no interior da Paraíba, na cidade de São João do Rio do Peixe, em meio às grotas encravada no solo pelos córregos temporários, foi criado um memorial em homenagem ao grande cantor e sanfoneiro nordestino Luiz Gonzaga do Nascimento.

Tomando-sepor base o Parque Asa Branca, este localizado na cidade do Exu no interior pernambucano, terra natal de Luiz Gonzaga, o parque paraibano recebeu o nome de Parque Cultural O Rei do Baião e esse espaço se transformou no palco principal para os encontros dos admiradores, seguidores e intérpretes do Rei do Baião.

No ano de 2017 completa-se 10 anos de fundação do Parque Cultural O Rei do Baião que começou com o festival de músicas gonzagueanas, o FESMUZA, e foi crescendo assustadoramente a cada ano com as ideias inovadoras e transformadoras de seu idealizador Francisco Alves Cardoso, que através de sua mente fértil projetou transformar sua pequena gleba de terra de nome São Francisco no cenário folclórico em homenagem ao maior artista popular do Brasil que cantou e encantou o Nordeste em todas suas minúcias.

Anualmente o Parque realiza um grande encontro dos amantes do cancioneiro gonzagueano durante a realização do FESMUZA. Nesses encontros o Parque Cultural O Rei do Baião teve a honra de receber diversos artistas de nome importantes no universo gonzagueano, a exemplo de Pinto do Acordeon e Oliveira de Panelas. O momento mais relevante que o Parque viveu foi quando recebeu a figura dos sobrinhos de Luiz Gonzaga: Sérgio Gonzaga e Joquinha Gonzaga, este último por diversas vezes. Isto quer dizer que o sangue de Januário pisou o solo são-joanense, mais precisamente, a fazenda São Francisco, sonho que Chico Cardoso tanto projetou, por conseguinte conseguiu realizar.

Outro momento marcante vivido pelo Parque foi a presença onírica do último zabumbeiro do próprio Luiz Gonzaga de nome Piloto, sobrinho do Gonzagão que também atuava como motorista e empresário do rei. Quando de sua presença acompanhou o primo Joquinha Gonzaga em uma breve apresentação no novo palco tocando seu zabumba alegrando e rememorando os saudosistas gonzagueanos.

Para quem não acreditava que o Parque sobrevivia por tanto tempo, está aí a prova da persistência e obstinação de Chico Cardoso que não deixou morrer as ideias nem os ideais gonzagueanos. Os conceitos sempre virão à mente desse sonhador que transformará em projetos que farão a concretização e o contentamento dos súditos gonzagueanos por muitos e muitos anos.

Egnaldo Peixoto de Araújo